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Lixo odontológico: como fazer a gestão de resíduos da clínica de forma correta

Saulo Correia
Junho 22, 2024
10 minutos de leitura
Organização e Produtividade
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Entenda como realizar a gestão correta do lixo odontológico em sua clínica. Você vai aprender práticas sustentáveis, dicas de descarte e como promover a saúde pública por meio do manejo adequado dos materiais.

Você sabia que a gestão inadequada do lixo odontológico nas clínicas pode ter consequências sérias para a saúde pública e o meio ambiente? Imagine produtos químicos tóxicos, agulhas e materiais contaminados sendo descartados de forma incorreta. Esta realidade é mais comum do que se imagina, e os impactos são alarmantes.

O descarte inadequado de resíduos pode expor pacientes, profissionais e a comunidade a infecções, doenças e substâncias perigosas. Materiais como mercúrio, amálgama e produtos químicos podem contaminar o solo e a água, afetando ecossistemas e a biodiversidade. Além disso, clínicas têm o dever de proteger a saúde pública e contribuir para um planeta mais sustentável.

Pensando nisso, vamos mostrar como fazer a gestão do lixo odontológico da clínica de maneira correta.

Boa leitura!

Leia o blog: Biossegurança na Odontologia: por que ela é tão importante?

O que constitui o lixo odontológico?

O lixo odontológico ou resíduos de serviços de saúde (RSS), é composto por diversos materiais descartados durante os procedimentos odontológicos. É fundamental realizar o descarte correto desses materiais, pois muitos deles podem apresentar riscos à saúde humana e ao meio ambiente se não forem manuseados e descartados adequadamente.

Aqui estão algumas categorias de resíduos que fazem parte dele:

Resíduos comuns: incluem restos de materiais como papéis, luvas e máscaras descartáveis.

Resíduos infectantes: são contaminados com agentes biológicos, como sangue e outros fluidos corpóreos.

Materiais perfurocortantes: englobam agulhas, lâminas de bisturi, brocas e objetos pontiagudos que requerem cuidado especial no descarte para prevenir acidentes e contaminações.

Produtos químicos: utilizados nos procedimentos odontológicos, como soluções de limpeza, anestésicos e agentes de esterilização 12.

A gestão eficiente do lixo odontológico é fundamental para a conformidade das normas de saúde e ambientais, reduzir custos e melhorar a sustentabilidade. É importante seguir as orientações legais para o armazenamento seguro e o descarte apropriado desses resíduos.

Qual é o impacto de um descarte inadequado do lixo odontológico

O lixo odontológico, quando descartado incorretamente, pode se tornar um foco de proliferação de microrganismos patogênicos, como bactérias, vírus e fungos, que podem causar doenças graves em humanos e animais.

Alguns lixos odontológicos, como medicamentos vencidos e produtos químicos utilizados em laboratórios, podem contaminar o solo e a água se não forem descartados adequadamente, causando riscos à saúde da população que depende desses recursos.

Além disso, agulhas, seringas, ampolas e outros materiais perfurocortantes descartados incorretamente podem causar acidentes graves em pessoas que manuseiam o lixo, como coletores de resíduos e profissionais de limpeza.

No meio ambiente, o descarte inadequado do lixo odontológico pode contaminar o solo e a água com agentes químicos e biológicos, prejudicando a qualidade da vida humana e animal e causando danos aos ecossistemas.

O descumprimento das normas vigentes sobre o descarte do lixo odontológico acarreta penalidades e multas, comprometendo o futuro do seu negócio.

Talvez seja do seu interesse: Como administrar de forma eficiente sua clínica ou consultório odontológico

Como aplicar a gestão correta do lixo odontológico conforme a ANVISA

A gestão adequada do lixo odontológico é essencial para a saúde pública e ambiental, e a ANVISA fornece diretrizes abrangentes para garantir o descarte correto desses materiais. Considere algumas Resoluções abaixo:

Resolução RDC nº 22 de 2011: esta resolução estabelece a classificação dos resíduos odontológicos em cinco grupos (A a E) e as normas para seu gerenciamento. 

Resolução RDC nº 33/2003 e a RDC 222/2018: estas resoluções definem os requisitos para o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), documento obrigatório para todas as clínicas odontológicas.

Observe a seguir as práticas que devem ser adotadas ao fazer a gestão do lixo odontológico: 

Identifique os resíduos gerados: analise os procedimentos realizados e os materiais utilizados para determinar os tipos de resíduos produzidos.

Separe os resíduos em grupos distintos: utilize sacos de cores diferentes e recipientes adequados para cada grupo de resíduo (A a E).

Rotule os recipientes: identifique claramente cada recipiente com o tipo de resíduo que ele contém, seguindo as normas da ANVISA.

Designe um local seguro para armazenar os resíduos: o local deve ser ventilado, protegido de intempéries e inacessível a pessoas não autorizadas.

Mantenha os resíduos separados: armazene cada grupo de resíduo em seu recipiente designado, evitando contato entre os diferentes tipos de materiais.

Siga os prazos de armazenamento: cada grupo de resíduo possui um prazo máximo de armazenamento. Consulte a RDC nº 22 para obter detalhes.

Elabore e implemente um PGRSS: este documento deve conter um plano detalhado para o gerenciamento do lixo odontológico na sua clínica. Treine seus funcionários sobre o conteúdo do plano e garanta que ele seja seguido rigorosamente.

O PGRSS deve ser revisado e atualizado pelo menos uma vez por ano ou sempre que houver mudanças significativas nos processos da clínica.

Contrate uma empresa especializada: utilize uma empresa licenciada pela ANVISA para a coleta e transporte dos lixos odontológicos.

Documente a coleta: mantenha registros das coletas realizadas, incluindo datas, quantidades de resíduos e nome da empresa contratada.

Assegure a destinação final adequada: os lixos odontológicos devem ser destinados a empresas licenciadas pela ANVISA para tratamento e disposição final, de acordo com a natureza de cada tipo de material.

Obtenha e armazene certificados de destinação final: solicite à empresa de tratamento e disposição final os certificados que comprovam a destinação correta dos resíduos.

Treine seus funcionários: ofereça treinamento regular para seus funcionários sobre a gestão de lixos odontológicos.

Tipos de lixo odontológico

Os lixos odontológicos são classificados em diferentes grupos, de acordo com suas características e riscos. Aqui estão os principais tipos:

Grupo A (Potencialmente Infectante): inclui materiais contaminados com agentes biológicos, como sangue e saliva. Exemplos são gazes, luvas e algodão utilizados em procedimentos clínicos.

Grupo B (Químicos): compreende resíduos químicos, como revelador, fixador, soluções de laboratório e medicamentos vencidos.

Grupo C (Rejeitos Radioativos): embora menos comuns na odontologia, esses resíduos incluem materiais radioativos usados em radiografias.

Grupo D (Resíduos Comuns): são os resíduos não contaminados, como papéis, embalagens e restos de materiais não utilizados.

Grupo E (Perfurocortantes): engloba agulhas, lâminas de bisturi, brocas e outros objetos pontiagudos que requerem descarte especial para evitar acidentes.

É digno de nota que a gestão adequada desses resíduos é essencial para a segurança dos profissionais de saúde e a preservação do meio ambiente

  Opções de descarte do lixo odontológico

O lixo odontológico pode ser classificado em cinco grupos, de acordo com o risco que apresenta e cada um com um descarte específico. Veja abaixo:

Grupo A: Resíduos com risco de infecção

Os resíduos do grupo A devem ser descartados em lixeiras brancas, com saco branco e símbolo internacional de resíduo infectante.

As lixeiras devem ter tampa acionada por pedal e ser identificadas com o símbolo internacional de resíduo infectante e a inscrição “Risco Biológico”.

Grupo B: Resíduos químicos

Os resíduos do grupo B devem ser descartados em lixeiras próprias, com saco azul e símbolo internacional de resíduo químico.

As lixeiras devem ter tampa acionada por pedal e ser identificadas com o símbolo internacional de resíduo químico e a inscrição “Risco Químico”.

Grupo C: Resíduos radioativos

Os resíduos do grupo C devem ser descartados de acordo com as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Grupo D: Resíduos comuns

Os resíduos do grupo D podem ser descartados na lixeira comum, desde que estejam devidamente embalados em sacos plásticos.

Grupo E: Resíduos perfurocortantes

Os resíduos do grupo E devem ser descartados em caixas de papelão resistentes, sem furos ou vazamentos, de forma que fiquem isolados para não ferir quem manusear o material.

As caixas devem ser identificadas com o símbolo internacional de resíduo perfurocortante e a inscrição “Perigoso – Material Perfurocortante!”.

A importância do controle de estoque na gestão de resíduos da clínica

Um controle de estoque eficiente permite identificar com precisão a quantidade de materiais utilizados, auxiliando na compra consciente e evitando o acúmulo desnecessário de itens.

Com o controle de estoque, é possível organizar os materiais de forma eficiente, liberando espaço físico na clínica. Isto melhora a acessibilidade dos itens e contribui para um ambiente de trabalho mais organizado e seguro.

O controle de estoque auxilia na segregação correta dos resíduos, garantindo que cada tipo seja descartado de acordo com as normas da ABNT e da legislação ambiental vigente. Isto evita multas, protege o meio ambiente e contribui para a saúde pública.

A importância do controle de estoque na gestão de resíduos da clínica

Em um ambiente clínico, a gestão de resíduos se torna fundamental para garantir a segurança, a saúde pública e a sustentabilidade. Neste contexto, o controle de estoque surge como um pilar fundamental para otimizar esse processo, promovendo diversos benefícios.

1. Redução de desperdícios e custos:

Um controle de estoque eficiente permite identificar com precisão a quantidade de materiais utilizados, auxiliando na compra consciente e evitando o acúmulo desnecessário de itens. 

2. Otimização do espaço físico:

Com o controle de estoque, é possível organizar os materiais de forma eficiente, liberando espaço físico na clínica. Isto melhora a acessibilidade dos itens e contribui para um ambiente de trabalho mais organizado e seguro.

3. Maior segurança e rastreabilidade:

O controle de estoque permite rastrear a origem e o destino dos materiais utilizados, desde a compra até o descarte. Essa rastreabilidade garante maior segurança para os profissionais e pacientes, pois facilita a identificação de possíveis falhas ou contaminação.

4. Promoção da sustentabilidade:

Ao reduzir o desperdício e otimizar o uso de materiais, o controle de estoque contribui para práticas mais sustentáveis na clínica. Isto demonstra o compromisso da empresa com a preservação do meio ambiente e a responsabilidade social.

Leia também o blog: Como realizar um controle de estoque eficiente na sua clínica com a Clinicorp

Clinicorp: auxiliando na gestão correta do lixo odontológico

A Clinicorp, é especializada em gestão de clínicas odontológicas, oferece um sistema de controle de estoque completo que auxilia na otimização da gestão de resíduos. Por meio de ferramentas eficientes e relatórios precisos, o Clinicorp ajuda os profissionais a evitar problemas no atendimento aos pacientes garantindo a disponibilidade de insumos, monitorar o uso de materiais em tempo real e identificar os ítens que estão sendo utilizados. 

Você também pode cadastrar novos produtos, informando quantidade, valor, validade e fornecedor e muito mais. 

Com o Clinicorp, as clínicas odontológicas podem ter um controle de estoque eficiente, seguro e sustentável, contribuindo para a qualidade dos serviços prestados, a saúde pública e a preservação do meio ambiente.

Ao investir em um sistema completo e integrado, como o da Clinicorp, as empresas podem otimizar seus processos, reduzir custos, promover a segurança e contribuir para um futuro mais sustentável.

Convidamos você a assistir o vídeo sobre a ferramenta controle de estoque para entender melhor todos os benefícios que ela traz para a gestão da sua clínica odontológica. 

Conclusão

Vimos que a gestão de resíduos odontológicos é fundamental para a saúde pública e a preservação do meio ambiente. Seguindo as normas da ABNT e implementando práticas corretas e responsáveis, é possível garantir a segurança dos profissionais, pacientes e da comunidade em geral, além de minimizar os impactos negativos no ecossistema.

Investir em um sistema de controle de estoque eficiente, como o da Clinicorp, auxilia na otimização da gestão de resíduos, reduzindo custos e desperdícios. Para uma gestão mais sustentável, organizada e eficiente, preencha o formulário e assine hoje mesmo o software de gestão da Clinicorp: 

Agora que você descobriu os passos necessários para ser um empreendedor de alto nível na odontologia, dê o primeiro passo rumo ao sucesso! Preencha o formulário e assine hoje mesmo o software de gestão da Clinicorp:

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