Trabalhar na área da saúde significa proporcionar qualidade de vida para os pacientes. Porém, os profissionais da área acabam negligenciando esse cuidado consigo, o que acarreta muitos problemas físicos e mentais. E quando se fala em bem-estar na odontologia, nem sempre ele é colocado em prática pelos dentistas.

Quase todos os profissionais da odontologia estão expostos a riscos de contaminação, de se machucarem, de terem problemas físicos e até emocionais. Por exemplo, de acordo com uma pesquisa divulgada no Estado de Minas, o Brasil é o segundo país com mais pessoas diagnosticadas com estresse crônico. E os profissionais de saúde não ficam de fora dessa estatística.

Neste artigo, você vai ver quais os riscos que os profissionais odontológicos mais estão expostos, como evitar que esses riscos prejudiquem a saúde e o bem-estar na odontologia. Vai ver também como a tecnologia ajuda a otimizar a atividade no trabalho e uma história de sucesso de profissionais que hoje desfrutam do equilíbrio na odontologia.

Boa leitura!

Importância do cuidado pessoal e do bem-estar para o dentista

A odontologia, como qualquer outra profissão da área da saúde, exige um alto nível de dedicação e comprometimento. Porém, a saúde e o bem-estar na odontologia são frequentemente negligenciados, causando prejuízos físicos e emocionais. 

É importante compreender que um dentista saudável e equilibrado é capaz de oferecer um atendimento de maior qualidade e com mais empatia aos seus pacientes. 

O cuidado pessoal e o bem-estar na odontologia vão além da simples manutenção da saúde física. Envolvem também a saúde mental e emocional, que são diretamente impactadas pelas demandas da profissão. 

A exposição constante a situações de estresse, a necessidade de tomar decisões complexas e a responsabilidade pela saúde bucal dos pacientes podem gerar um grande desgaste se não forem devidamente administrados.

Principais riscos para o profissional de odontologia

A odontologia é uma profissão gratificante e que possui muita demanda para os profissionais da área. Porém, os profissionais ficam expostos a uma série de riscos ocupacionais que podem comprometer a saúde e a qualidade de vida. 

É fundamental que os dentistas estejam cientes desses riscos e adotem medidas preventivas para que o bem-estar na odontologia não seja negligenciado, além de pouparem a própria saúde e a da equipe como um todo.

Os principais riscos que os profissionais de odontologia estão sujeitos são:

Risco físico

Como o nome sugere, os riscos físicos são aqueles em que a parte física do profissional fica exposta aos perigos, causando traumas, lesões e outros prejuízos. O corpo pode sofrer por conta de materiais específicos, movimentos repetitivos ou barulhos intensos, por exemplo. 

Ruídos excessivos provenientes de equipamentos: o uso de equipamentos como turbinas, contra-ângulos e ultrassom gera um alto nível de ruído, que pode causar perda auditiva, estresse e distúrbios do sono.

Vibração de instrumentos: a utilização de instrumentos rotatórios durante procedimentos odontológicos pode causar vibrações que afetam os músculos e articulações, levando a doenças como a síndrome do túnel do carpo.

Radiação proveniente de aparelhos de Raio-x: a exposição à radiação ionizante proveniente de aparelhos de Raio-x, embora seja controlada, pode aumentar o risco de desenvolver câncer a longo prazo.

Iluminação inadequada: o esforço para enxergar em uma iluminação inadequada, seja ela muito fraca ou muito forte, pode atrapalhar a visão e trazer dores de cabeça. 

Risco químico

Outro risco que impede a obtenção do bem-estar na odontologia é o risco químico. O contato com diversos produtos químicos, como soluções desinfetantes, materiais para obturação e cimentos, expõe os dentistas a substâncias tóxicas que podem causar irritações, alergias e até mesmo doenças mais graves. Veja alguns exemplos:

Mercúrio: o amálgama dental, que contém mercúrio, pode liberar vapores tóxicos durante a manipulação, causando danos ao sistema nervoso central e aos rins.

Desinfetantes: o uso de produtos químicos para a desinfecção de instrumentos e superfícies pode causar irritação nas mucosas, pele e vias respiratórias.

Gases anestésicos: a inalação de gases anestésicos pode causar tonturas, náuseas, irritação nas vias aéreas e, em casos mais graves, problemas respiratórios.

Risco ergonômico

Posturas inadequadas, movimentos repetitivos e carga física excessiva podem levar a dores musculoesqueléticas, tendinites e outras lesões por esforço repetitivo. 

Os problemas de ergonomia, a longo prazo, podem gerar lesões incapacitantes, levando ao afastamento temporário ou prolongado das atividades profissionais e atrapalhando o bem-estar do profissional da odontologia. 

Veja alguns exemplos de risco ergonômico:

Posturas inadequadas: manter a mesma postura por longos períodos, como ficar curvado sobre o paciente, pode causar dores nas costas, pescoço e ombros.

Movimentos repetitivos: a repetição de movimentos durante procedimentos odontológicos pode levar a lesões por esforço repetitivo, como tendinite e bursite.

Risco biológico

A exposição a sangue, saliva e outros fluidos corporais contaminados representa um risco de transmissão de doenças infecciosas. Caso a higiene e a desinfecção durante os procedimentos não seja respeitada, o profissional e até mesmo os pacientes podem se contaminar seriamente. 

Doenças infecciosas: a exposição a sangue, saliva e outros fluidos corporais contaminados pode levar à transmissão de doenças como hepatite B, C, HIV e tuberculose.

Risco mecânico

O risco mecânico na odontologia envolve uma série de fatores que podem levar a acidentes de trabalho, desde pequenos cortes até ferimentos mais graves. Esses riscos estão presentes em diversos elementos do ambiente odontológico e, se não forem controlados, podem comprometer a segurança do dentista e do paciente.

Os principais riscos mecânicos são:

Equipamentos defeituosos: instrumentos com pontas soltas, fios desgastados, mangueiras rachadas e equipamentos elétricos com defeito são fontes potenciais de acidentes. Com isso, cortes, perfurações, fraturas, contusões e queimaduras podem acontecer.

Instalações inadequadas: fiação elétrica exposta, pisos escorregadios, mobiliário instável e falta de iluminação adequada podem causar quedas, choques elétricos e outros acidentes.

Espaço físico inadequado: consultórios pequenos e com mobiliário desordenado podem dificultar a movimentação e aumentar o risco de colisões e tropeços.

Manuseio incorreto de instrumentos: a falta de treinamento e a utilização inadequada de instrumentos podem levar a cortes, perfurações e outros ferimentos. Em casos mais graves, os riscos mecânicos podem levar a acidentes que resultem em incapacidade temporária ou permanente.

Risco para a saúde mental

A saúde mental debilitada tem atingido profissionais de várias áreas, tendo afastamento por burnout, ansiedade, depressão, entre outros problemas. E na área odontológica, infelizmente, essa realidade não é diferente.

A alta demanda de trabalho, a responsabilidade pela saúde dos pacientes e a pressão por resultados podem gerar estresse crônico, levando a problemas como ansiedade, depressão e burnout.

Práticas recomendadas para a saúde e bem-estar na odontologia

Apesar de vários riscos que envolvem a prática odontológica, os profissionais não precisam temer o exercício da profissão. O bem-estar na odontologia pode ser garantido de várias maneiras, desde pequenas ações até uma vistoria completa no consultório para indicar pontos de melhoria.

Veja quais as principais ações a serem tomadas para garantir que toda a equipe do consultório trabalhe com segurança, foco e proteção.

Uso correto dos EPIs: quando se trata de bem-estar na odontologia, é fundamental utilizar todos os EPIs adequados, como luvas, máscaras, óculos de proteção, protetores auriculares e jalecos, e descartá-los corretamente após o uso.

Higienização rigorosa: a higienização das mãos, dos instrumentos e do ambiente de trabalho deve seguir protocolos específicos para garantir a segurança e evitar contaminações.

Exames periódicos: a realização de exames médicos periódicos, como audiometria, radiografias e exames de sangue, é essencial para monitorar a saúde do profissional.

Treinamento: a participação em cursos e treinamentos sobre segurança do trabalho e saúde ocupacional é fundamental para que os dentistas conheçam os riscos e as medidas de prevenção.

Ergonomia: a organização do ambiente de trabalho, a utilização de equipamentos ergonômicos e a realização de pausas durante o trabalho são medidas importantes para prevenir lesões por esforço repetitivo.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): a implantação de um PCMSO é obrigatória por lei e garante a realização de exames periódicos, a avaliação dos riscos e a implementação de medidas de controle.

Comunicação: é importante que os dentistas comuniquem seus empregadores sobre quaisquer condições de trabalho inseguras ou problemas de saúde relacionados ao trabalho, a fim de manter o bem-estar da equipe.

Clinicorp: gestão eficiente com qualidade de vida e bem-estar

Um fator que atrapalha o bem-estar na odontologia e atrapalha os profissionais, é a sobrecarga de trabalho. O excesso de atividades além do exercício da odontologia, como a gestão e organização da clínica, acaba por tirar o sono do dentista, trazendo cansaço, sensação de fragilidade e perda de produtividade.

Felizmente, a tecnologia veio para ajudar a automatizar demandas repetitivas, principalmente aquelas relacionadas à gestão financeira, administrativa e de pacientes. 

Principalmente quando se trata de clínicas com equipe mais enxuta, ter sistemas que auxiliam nessas demandas aumentam a produtividade, melhoram a gestão de tempo e produzem um melhor atendimento sem sobrecarregar os profissionais.

A Clínica Lapidato é um grande exemplo de como a tecnologia, quando bem-aplicada, melhora a qualidade de vida dos profissionais de odontologia. 

As doutoras Fernanda e Monique, sócias da clínica, tinham muitos problemas relacionados à gestão da clínica, como desorganização do caixa, contas misturadas e falta de noção do que realmente entrava no consultório. 

Com isso, o ambiente de trabalho era estressante e ineficiente, onde a falta de organização impactava diretamente na qualidade do serviço oferecido e na saúde financeira da clínica. 

Tudo mudou com a implementação do Clinicorp na clínica. Fernanda e Monique perceberam a necessidade de migrar para um sistema que facilitasse a gestão da clínica e, ao ver o CEO Caio Carinhena falando do sistema, não pensaram duas vezes em levá-lo para a Lapidato. 

Com isso, a clínica não apenas economiza tempo, mas também melhorou a eficiência e a precisão dos processos. E, claro, Fernanda e Monique puderam reorganizar suas agendas e sistemas de gestão, conseguindo mais tempo para as suas famílias. 

Leia essa história de sucesso completa aqui.

Conclusão

O bem-estar na odontologia proporciona muito mais do que um bom atendimento aos pacientes. Significa olhar com mais humanidade para os profissionais, que não devem se desgastar tanto no exercício da profissão e precisam equilibrar a saúde com a vida profissional.

Com ações concretas aplicadas na gestão da clínica, na parte operacional do consultório e no dia a dia dos profissionais, os dentistas conseguem extrair apenas o melhor da profissão. 

E, claro que a tecnologia não pode ficar de fora. A Clinicorp oferece o melhor software para otimizar a gestão financeira, administrativa e de pacientes, equilibrando o tempo de qualidade sem perder a produtividade.

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